Data atual:26 de abril de 2024

9 Cobras mais perigosas e venenosas do mundo

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Entre as criaturas mais temidas na natureza, as cobras com certeza têm um lugar especial. Seja pela forma sorrateira como esses animais costumam atacar e pelo perigo que algumas espécies oferecem, não é à toa que muitos se arrepiam só de pensar em se deparar com elas.

Surucucu

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Comum na floresta amazônica, essa é a maior cobra venenosa nativa da América do Sul, podendo ultrapassar os 3 metros de comprimento e com presas que medem mais de 3 centímetros. Os ataques, que não são tão comuns, acontecem apenas quando alguém não percebe a presença do animal, e acaba por se aproximar demais dele.

O veneno dessa cobra pode causar fortíssimas cólicas abdominais, diarreia, náuseas e tontura, além de necrose, edemas, bolhas e distúrbios de coagulação. Elas passam o dia escondidas em buracos, raízes de árvores e tocas abandonadas, e só saem de noite para caçar pequenos mamíferos. Essa criatura é capaz de identificar os animais que caça pelo calor, seguindo o seu rastro térmico.

Cobra-coral-verdadeira

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As cobras corais são pequenas, de cores vibrantes e altamente venenosas. Elas têm a segunda toxina mais forte de todas as cobras, mas são menos perigosas do que outras pois têm um sistema de distribuição menos eficaz, e suas presas são fracas, incapazes de furar uma bota, por exemplo.

Fatalidades pela sua mordida são raras, e elas não são muito dolorosas. A substância neurotóxica da cobra causa paralisia rápida e insuficiência respiratória em sua presa; mas pode levar muitas horas para que os sintomas apareçam em humanos, tempo suficiente para ir até um hospital.

No entanto, elas não atacam à toa. A coral não dá bote. O acidente ocorre quando o animal é manipulado ou quando se pisa nele. Portanto, cuidado, já que é uma cobra bastante comum no Brasil.

Jararaca-ilhoa

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Essa espécie perigosa de cobra é encontrada apenas no Brasil. Mas antes que você fique com medo, saiba que você nunca vai se deparar com uma dessas. Elas vivem apenas na Ilha da Queimada Grande, em São Paulo. A ilha é completamente tomada por essas cobras, motivo pelo qual o acesso é totalmente controlado pelas autoridades do estado.

Apesar de ser bastante estudada, ainda não se conhece um antídoto totalmente eficaz contra o veneno desse animal, que é muito forte e pode levar um adulto a morte em cerca de duas horas. A história da Ilha das Cobras é bem antiga.

Ela se formou no final da última era glacial, há cerca de 11 mil anos, quando o nível do mar subiu, separando aquele morro do continente, transformando-o em uma ilha e isolando uma população de jararacas comuns, que evoluíram e desenvolveram um veneno muito mais letal que o de suas parentes de terra firme.

Cobra da morte

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Essa cobra é natural da Austrália, e é achada em lugares bastante secos. São animais traiçoeiros, que se camuflam e escondem para atacar suas presas desprevenidas.

O veneno da cobra da morte é neurotóxico, e leva a uma perda de controle no sistema muscular. Isso pode resultar em insuficiência respiratória e morte, se o antídoto não for administrado a tempo.

Para essa criatura, custa muito em termos de energia produzir toxinas, por isso elas costumam primeiro dar uma mordida seca, de advertência. Se a ameaça persistir, aí sim elas escolhem injetar veneno.

Biúta

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A Biúta é uma cobra que habita apenas as savanas africanas, famosa pelo som de sopro que costuma emitir. Com cerca de um metro de comprimento, ela impõe bastante respeito em seu habitat natural.

A mordida dessa cobra libera algo entre 150 e 350 miligramas de veneno, mas em alguns casos esse número pode chegar a 750. Para se ter uma ideia, apenas 100 miligramas da substância já são suficientes para levar um ser humano ao óbito.

Com o devido tratamento, é possível reduzir bastante o risco de morte. Mas em alguns casos, ainda que a vítima consiga sobreviver, é preciso amputar os membros atingidos por conta das infecções e gangrenas provocadas pelo ferimento.

Cabeça-de-cobre australiana

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Como o nome já indica, essas cobras fazem parte da ampla lista de animais perigosos que você pode encontrar na Austrália. São poucos os casos que envolvem ataques dessas cobras a seres humanos, já que elas costumam evitar o máximo possível o contato com as pessoas.

Mas se por algum motivo elas se sentirem ameaçadas pela sua presença, podem e provavelmente vão atacar para se defender. E esses ataques podem ser letais, uma vez que a peçonha da cobra cabeça-de-cobre também  neurotóxica, causando paralisia e insuficiência respiratória.

Além disso, as toxinas atacam os glóbulos vermelhos do sangue, e podem causar uma destruição em massa nas células da área afetada.

Gwardar

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Essa cobra, mais uma nativa da Austrália, é uma espécie bastante veloz, famosa pela sua agilidade. Também chamada de cobra marrom ocidental, ela é ativa durante o dia e se alimenta de ratos, camundongos, pássaros, lagartos e outras cobras, em um ataque muito rápido.

Assim como a marrom comum, seu veneno tem neurotoxinas e pró-coagulantes, e não costumam atacar humanos, a menos, é claro, que se sintam ameaçadas. A mordida geralmente é indolor e difícil de ver por causa das pequenas presas.

Os sintomas em humanos de uma picada de gwardar são dor de cabeça, náuseas, dor abdominal, coagulopatia intensa e, às vezes, lesão renal.

Cobra-real

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A Cobra-real é a maior cobra venenosa do mundo, podendo ultrapassar 5 metros de comprimento. Sua alimentação inclui ovos, lagartos, pequenos mamíferos e, principalmente, outras cobras. Em uma única mordida, esse animal pode liberar até 7 mililitros de neurotoxina, o que é suficiente para matar até mesmo mamíferos de grande porte, como elefantes, de uma só vez.

O veneno das cobras-reais é de ação neurotóxica, e os sintomas da picada incluem as náuseas, vômito e paralisia da faringe e da língua, o que significa que quem for atacado, terá bastantes dificuldades em emitir sons e gritar por socorro. Além disso, o veneno causa ainda dificuldades para engolir, salivação excessiva, visão embaçada, vertigem, sonolência e paralisia.

Como se fosse pouco, a picada é bem dolorosa e, se a vítima não receber os cuidados adequados bem rápido, o quadro evolui  para problemas respiratórios e colapso cardiovascular. Infelizmente, a cobra-real é muito caçada pela sua carne e pela sua pele, que é utilizada na medicina tradicional de países do sul da Ásia, de onde é nativa. Esse fator, junto com a destruição do seu habitat, faz com que essa espécie esteja atualmente ameaçada de extinção.

Mamba-negra

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A mamba negra tem uma grande reputação. É uma das cobras mais mortais do mundo. É também a cobra terrestre mais rápida e a segunda mais longa. E essa reputação não é injusta. Elas são muito agressivas quando ameaçadas, atacam repetidamente e injetam um grande volume de veneno em cada ataque.

Sua toxina é potencialmente letal e, embora o antídoto exista, ele não está amplamente disponível no habitat nativo da mamba negra, que é o sul e leste da África. Por isso, elas são consideradas as principais assassinas em um país onde quase 20 mil pessoas morrem de picadas de cobra todos os anos. Apenas duas gotas de veneno podem matar um humano.

A substância desliga o sistema nervoso e paralisa as vítimas. Sem o antídoto, não há como sobreviver: a taxa de mortalidade de uma picada é de 100%. As fatalidades por picadas de mamba negra acontecem entre 30 minutos e 3 horas.

CONFIRA: A COBRA GIGANTE QUE AMEDRONTOU O MUNDO

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