Data atual:18 de abril de 2024

7 Planetas que não gostaríamos de Vistar Nunca

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Com o conhecimento dos eventos cósmicos que já temos, abrimos infinitas possibilidades para visitas e colonizações interplanetárias, e não perdemos nada ao imaginar um encontro épico com civilizações longínquas. Afinal, já dizia Carl Sagan “Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço, mas o que é mais assustador? A ideia de extraterrestres em mundos estranhos, ou a ideia de que, em todo este imenso universo, nós estamos sozinhos?” Seja qual for a resposta para essas duas perguntas, a conclusão será sempre assombrosa. Mas de uma coisa temos certeza: existem certos mundos que você não vai querer colocar os pés. E nós explicaremos o motivo.

PLANETA NETUNO

Fotos de planeta

Netuno não nos parece tão perigoso assim, mas depois de conhecer um pouquinho mais sobre esse planeta localizado nos confins do sistema solar, certamente você irá abortar a missão de visitá-lo. Ventos fortes de impressionantes 2.400 quilômetros por hora empurram nuvens congeladas de gás natural além da borda norte da Grande Mancha Escura do planeta – um furacão do tamanho da Terra. 2.400 quilômetros por hora é praticamente o dobro da velocidade necessária para quebrar a barreira do som, e tais forças estão claramente além do que um humano poderia suportar. Em outras palavras, uma pessoa que estivesse em Netuno provavelmente seria destruída e perdida para sempre nessas correntes violentas e perpétuas de vento.

PLANETA MARTE

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O planeta vermelho parece o destino mais viável para futuras colonizações, mas para isso, teremos muitos desafios a serem superados. Um deles são tempestades de poeira que podem se desenvolver em questão de horas e envolver o planeta inteiro em pó em poucos dias. Marte possui as maiores e mais violentas tempestades de poeira do nosso sistema solar. Os vórtices de poeira marcianos elevam-se sobre suas contrapartes terrestres, atingindo a altura do Monte Everest com ventos superiores a 300 quilômetros por hora. Quando uma tempestade se desenvolve, pode demorar meses para que toda poeira se assente e volte ao que era antes.

A Bacia de Hellas, por exemplo, é a cratera de impacto mais profunda do Sistema Solar: as temperaturas na parte inferior da cratera podem ser 10 graus superiores do que na superfície – e a cratera está profundamente cheia de poeira. Acontece que a diferença de temperatura acaba alimentando a ação do vento que aspira a poeira e, em seguida, a tempestade emerge da bacia, em um ciclo sem fim.

PLANETA PLUTÃO

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O planeta-anão mais famoso parece inofensivo, mas não se engane: este não é um país das maravilhas do inverno. Plutão é sim, extremamente frio, porém sua constituição é de nitrogênio congelado, monóxido de carbono e metano – que cobrem a superfície como neve durante a maior parte do seu ano plutoniano de 248 anos terrestres. O gelo foi transformado de branco para marrom-rosado por conta das interações com os raios gama do espaço profundo e do sol distante. Em Plutão, durante um dia comum, o sol fornece tanto calor e luz quanto a lua cheia na Terra, o que significa que a temperatura da superfície por lá é de de 228 a 238 graus negativos. Em outras palavras, seu corpo congelaria instantaneamente, um motivo mais do que o suficiente para nunca visitar o planeta-anão, não é mesmo?

PLANETA 51 PEGASI B

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Esse planeta foi apelidado de Belerofonte, em homenagem ao herói grego que doma o cavalo alado Pégasus. Esse gigante gasoso é 150 vezes mais massivo que a Terra e é composto principalmente de hidrogênio e hélio. O problema é que Belerofonte está 100 vezes mais próximo de sua estrela do que o nosso planeta do sol e, esse calor cria uma atmosfera com um nível de ventos pra lá de bizarro. À medida que o ar quente sobe, o ar frio desce para substituí-lo, formando ventos de 1.000 km por hora. O calor também garante que não exista vapor de água, mas isso não significa que não ocorram chuvas ali no planeta. O calor lá é tão intenso que permite que o ferro que compõe o planeta seja vaporizado. Então, na medida em que o vapor sobe, nuvens de ferro se formam, muito semelhantes às nuvens de vapor de água aqui na Terra. A diferença, bem… é que você não iria querer tomar um banho de ferrugem nesse local, não é mesmo?

PLANETA JÚPITER

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O maior planeta do sistema solar produz tempestades duas vezes maiores e mais extensas que a própria Terra. Essas tempestades geram ventos de 400 km/h e raios titânicos 100 vezes mais brilhantes que os que vemos em nosso céu. Para deixar o cenário ainda mais assustador, sob essa atmosfera escura ainda há um oceano de 40 mil km de profundidade de hidrogênio metálico líquido. Aqui na Terra, o hidrogênio é um gás incolor e transparente, mas no núcleo de Júpiter, o hidrogênio se transforma em algo nunca visto em nosso planeta. Nas camadas externas do gigante gasoso, o hidrogênio fica sob a forma de gás, assim como na Terra. Mas à medida que você avança, a pressão atmosférica se torna tão grande que chega a comprimir os elétrons dos átomos de hidrogênio.

PLANETA DE CARBONO

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O planeta Terra mantém uma alta proporção de oxigênio e carbono, mas por incrível que pareça, o carbono representa apenas 0,1% da massa de nosso mundo. É por isso que temos uma escassez de materiais à base de carbono, como combustíveis fósseis e diamantes. Mas, no centro de nossa galáxia, onde o elemento é mais abundante que o oxigênio, a formação de planetas ocorre de forma bem diferente. E é exatamente aqui que você encontra o que os cosmólogos chamam de planetas de carbono. Em um mundo como esse, o céu matinal seria tudo menos cristalino e azul como aqui na Terra. Imagine algo como uma névoa amarela com nuvens negras de fuligem. Ao adentrar a atmosfera, você encontraria mares negros, compostos de petróleo e alcatrão. A superfície do planeta borbulha com poços de metano fedorento. A previsão do tempo também não parece boa: chuvas de gasolina e um calor tão intenso que deixaria Mordor no chinelo. Mas a boa notícia é que, pelo menos, a riqueza seria garantida: afinal onde o carbono é abundante, você também encontra grandes quantidades de diamante.

PLANETA VÊNUS

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De bonito, Vênus só tem o nome e a mitologia. Apesar de estar em uma zona habitável e ser similar à Terra em muitos aspectos, existem algumas diferenças notáveis que fazem de Vênus o último lugar que alguém escolheria para viajar. A atmosfera do planeta é muito densa e hostil à vida como conhecemos, e a temperatura é tão alta que é capaz de derreter chumbo. Vênus é como um inferno e, embora o dióxido de carbono seja invisível, as nuvens no planeta são compostas por ácido sulfúrico. Nós não podemos ver além dessas nuvens, de modo que o que sabemos sobre a superfície, foi coletado por naves espaciais equipadas com instrumentos de imagem por radar, capazes de ver além das nuvens e revelar um pouco do mundo oculto sob elas.

PLANETA COROT-EXO-3B

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Esse é o exoplaneta mais denso e maciço até hoje conhecido: ele é do tamanho de Júpiter, mas possui 20 vezes a massa do gigante gasoso. Isso torna o COROT-exo-3b duas vezes mais denso que o chumbo. O grau de pressão exercida sobre um ser humano que caminha pela superfície de um planeta assim seria insuportável e a pessoa pesaria centenas de vezes o que pesa na Terra. Em outras palavras, essa quantidade de pressão esmagaria o seu esqueleto em instantes, como se houvessem vários elefantes se sentando sobre o seu peito.

CONFIRA: https://www.arnolds.com.br/o-que-aconteceria-se-a-lua-desaparecesse/****https://www.arnolds.com.br/7-fatos-assustadoramente-surpreendentes-sobre-o-universo/

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