Data atual:29 de março de 2024

Terra: 6 Lugares onde a ação é bizarra

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Terra, o planeta azul: olhando de cima, a vida parece florescer sem nenhuma interferência, e o funcionamento das leis da biologia e da física parecem constantes e harmoniosos. Mas por trás de tanta beleza infindável e uma suposta paz que essa imagem de nosso  planeta nos dá, existe um pouquinho de caos. Ele também tem seus momentos de loucura.

A floresta que respira

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Você não está em um conto do Senhor dos Anéis ou de Alice no País das Maravilhas: há uma floresta que é tão misteriosa que parece ter vida e respirar por conta própria! O movimento é tão assustador que parece que vai sair um dragão debaixo da terra!

Esse movimento estranho acontece de vez em quando em uma floresta no Quebec, Canadá, devido ao solo, que parece estar coberto por musgos e deixa as raízes das árvores mais jovens um pouco “bambas”. Com a ação dos ventos fortes, todo sistema radicular se mexe fazendo com que o chão se “levante”, dando a impressão de haver algo sob o solo.

Sinkholes siberianos

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Imagine só descobrir que buracos gigantescos podem “nascer”, aparentemente do nada? Pois é. É estranho e dá até medo de andar por aí sabendo disso. Esse fenômeno acontece e parece cena de um filme de ficção, em que criaturas infernais sairão de dentro desses buracos – mas é uma realidade tanto comum quanto misteriosa no noroeste da Sibéria.

Por muito tempo, o surgimento desses buracos gigantes intriga os pesquisadores. Em uma tentativa de desvendar o mistério, eles voaram para um canto remoto da Península Yamal para averiguar um buraco de 50 metros de profundidade que tinha se formado. Mas nada feito.

A origem e maneira como nascem essas crateras ainda permanece um mistério, apesar de já terem existido hipóteses – que já foram descartadas – de movimentações do permafrost Siberiano. Pesquisas e observações recentes sugerem que as crateras estejam surgindo a partir de explosões de gases subterrâneos, mas muito se tem ainda a analisar para descobrir de fato como nascem esses buracos gigantes.

Pororoca

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A palavra “Pororoca” é um termo derivado do Tupi, e significa “estrondo”. Esse fenômeno é o resultado da atração simultânea da Terra com o Sol e a Lua e faz com que o mar invada e inverta a correnteza dos rios, arrancando pedaços de terra, barrancos, árvores e provocando a morte de muitos animais, plantas e a até a destruição de casas.

O fenômeno ocorre no mundo todo, mas é no Brasil que reside o maior dos espetáculos: na foz do rio Amazonas, litoral do Estado do Pará, e no rio Mearim, Estado do Maranhão. Os níveis das águas oceânicas se elevam e essas invadem a foz do rio, promovendo o surgimento de grandes ondas, a velocidades que variam de 30 a 35 quilômetros por hora. Pode parecer absurdo, mas existem campeonatos de surf em pororocas, onde os mais destemidos se aventuram para talvez, nunca mais retornarem.

Rios que nascem do deserto

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Vemos muitas coisas nascerem na natureza como animais, árvores e seres vivos diversos. Mas você já viu um rio simplesmente aparecer, do nada? Isso pode acontecer em regiões desérticas. Quando uma enorme  tempestade surge, a água não é absorvida, pois não há vegetação. Então, ela começa a escorrer, em uma mistura com areia e até granizo, como esse vídeo amador filmado no Iraque mostra.

É um fenômeno muito raro e pouco observado, mas pode acontecer em qualquer região árida e quente, inclusive no nordeste brasileiro.

Lugares com menos gravidade

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Você sabia que na Lua você pesaria apenas 16% do que pesa na Terra? E em Marte você pesaria pouco mais da metade do seu peso aqui? Mas, se você está brigando com a balança, você não precisará ir para a Lua ou para Marte para  poder se sentir mais leve: basta ir para o Canadá, mais especificamente na Baía de Hudson,
que você verá a magia acontecer.

É difícil de acreditar, mas essa anomalia acontece, fazendo com que a gravidade deste local seja inferior a outros locais no restante do mundo. É claro que você não vai flutuar na Baía de Hudson, mas ali é uma região que possui fisicamente menos massa e, pelas noções gerais de física, dependendo da densidade da Terra, cada lugar possui uma variante para a gravidade.

Durante a era do gelo, toda a região que é hoje o Canadá era coberta por um enorme complexo de glaciares conhecido como Manto de Gelo Laurentide. Essa geleira era tão pesada que fez a terra afundar, resultando na diminuição da massa, e consequentemente da gravidade em si. Mas não é só. O próprio manto terrestre age de forma diferente na Baía de Hudson.

Ele funciona como um vórtice, fazendo com o que o magma gere correntes de convecção, que puxam as placas tectônicas para o interior da Terra, o que também reduz a gravidade do lugar.

Anomalia do Atlântico do Sul

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Para entender como acontece essa anomalia, vale a pena conhecer como funciona o campo magnético da Terra: o núcleo interno do planeta é formado por níquel e ferro no estado sólido, girando tão rápido que acaba formando correntes elétricas, fazendo com que o mundo se torne um “imã gigante”. E a força desse “imã” forma os campos magnéticos, uma espécie de “escudo” capaz de proteger a Terra de radiações vindas do espaço.

Mas o núcleo é instável por conta de vários processos geodinâmicos, e essa instabilidade, uma vez propagada, cria áreas mais frágeis desse “escudo protetor”. O resultado é que em altas altitudes, a intensidade da radiação é muito maior do que no resto do mundo. Uma dessas regiões é a Anomalia do Atlântico do Sul. Ela pode afetar os satélites, e até os destruir por completo – como já fez algumas vezes.

A NASA percebeu que essa anomalia está se expandindo e, sendo capaz de futuramente afetar até mesmo a Estação Espacial – o que gerou um grande interesse em estudá-la. É por isso que poucos ou nenhum satélite sobrevoam essa a anomalia.

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