Data atual:25 de abril de 2024

China: Um Pouco Sobre

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Dentro das fronteiras da chinesas existe um país altamente diversificado. A topografia da China abrange desde as montanhas mais altas da Terra até vastas planícies costeiras onde se desenvolveram algumas das mais populosas cidades do planeta. Seu clima varia de condições extremamente secas e desérticas no noroeste a monções tropicais no sudeste, e a China é o país que possui o maior contraste de temperatura entre as fronteiras norte e sul.

RELEVOS DIVERSOS E CLIMA

China

A diversidade de relevos e climas da China resultou em uma das mais amplas matrizes de nichos ecológicos do mundo, e esses nichos foram preenchidos por um grande número de espécies de plantas e animais.

De fato, praticamente todos os tipos de plantas do Hemisfério Norte, exceto os da tundra polar, são encontrados na China e, apesar das incursões contínuas de seres humanos ao longo dos milênios, a profusão de vários tipos de vegetação e uma variedade de relevos permitiram que uma grande diversidade de vida animal se desenvolvesse, especialmente nas
cordilheiras e vales do Tibete e Sichuan, sendo a última província reconhecida como o lar do panda gigante.

POPULAÇÃO

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Provavelmente, a característica mais identificável da China seja o tamanho de sua população.

Cerca de um quinto da humanidade é de nacionalidade chinesa. Com tanta gente, é comum pensarmos que a densidade populacional do país é uniformemente alta, mas vastas áreas são desabitadas ou são escassamente povoadas.

POLÍTICA E CULTURA DA CHINA

 

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Com mais de 4 mil anos de história registrada, a China é um dos poucos países existentes que floresceu econômica e culturalmente nos estágios iniciais da civilização mundial.

 

 

Apesar das revoltas políticas e sociais que frequentemente assolaram o país, a China é única entre as nações em sua longevidade e resiliência como uma unidade político-cultural distinta.

Grande parte do desenvolvimento cultural foi realizado com pouca influência externa, sendo que a introdução do budismo vindo da Índia constitui uma grande exceção.

Esse relativo isolamento do mundo exterior tornou possível, ao longo dos séculos, o florescimento e o refinamento da cultura chinesa, mas também deixou o país mal preparado para lidar com esse mundo quando, em meados do século 19, foi confrontada por nações estrangeiras tecnologicamente superiores.

 

Depois de um século de declínio, a China se viu relativamente impotente diante de um ataque estrangeiro.

O trauma desse desafio externo tornou-se o catalisador de uma revolução que começou no início do século 20 contra o antigo regime e culminou no estabelecimento de um governo comunista em 1949.

Esse evento reformulou a geografia política global e, desde então, a China passou a figurar entre os países mais influentes do mundo.

MONTANHAS

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A característica mais notável do relevo chinês é a vasta extensão de suas cadeias de montanhas, que sempre exerceram uma grande influência no desenvolvimento político, econômico e cultural do país.

Cerca de um terço da área total da China consiste em montanhas, inclusive a mais alta do mundo. Aqui também está o maior e mais alto platô do planeta, além de possuir extensas planícies costeiras.

O complexo ambiente natural da China e ricos recursos naturais estão intimamente ligados à natureza variada de seu relevo.

A topografia aqui é marcada por muitos esplendores. O Monte Everest, situado na fronteira entre China e Nepal, é o pico mais alto do mundo, com seus 8.850 metros.

OS HAN

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A China é um país multinacional, com uma população composta por um grande número de grupos étnicos e linguísticos.

O Han, o maior grupo, supera os grupos ou nacionalidades minoritárias em todas as províncias ou regiões autônomas, exceto o Tibete e Xinjiang.

Os Han, portanto, formam a grande massa homogênea do povo chinês, compartilhando a mesma cultura, as mesmas tradições e a mesma língua escrita, que é mais falada do mundo, embora não a mais difundida. Ao todo, cerca de 55 grupos minoritários estão espalhados pelo país.

A China também engloba algumas regiões autônomas muito conhecidas, como Hong Kong e Macau, essa última com muitas influências portuguesas.

REGIME COMUNISTA

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O regime comunista da China tem perseguido as religiões no país, incluindo o cristianismo, o islamismo e o budismo.

Assim como ocorreu durante a chamada “Revolução Cultural”, levada a cabo por Mao Tsé Tung, o regime chinês tem novamente concentrado seu poder para eliminar a crença religiosa, alterar ou banir os livros sagrados, intimidar e perseguir os fiéis e destruir os locais de culto e de prática espiritual no país.

BRICS

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Após anos em pleno crescimento, a China tem uma das maiores economias do mundo. Ela faz parte do Brics, um grupo de países emergentes, onde se inclui o Brasil, e do G20.

O país é o maior exportador e produtor mundial de carvão, e utiliza esse material como fonte de energia.

Paradoxalmente, o governo comunista garante o desenvolvimento de empresas capitalistas. O regime diz representar os operários, mas não assegura direitos básicos.

A China é conhecida pela censura aos meios de comunicação e a principal estratégia do governo para atrair os investimentos estrangeiros tem sido oferecer pacotes de incentivos fiscais e um marco regulador frouxo em termos de direitos laborais e de proteção ambiental, que, aliado ao baixo custo de investimento inicial e à mão de obra barata, fizeram da China o principal destino de investimentos estrangeiros em nível mundial.

PATRIMÔNIOS DA CHINA

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A Grande Muralha da China, que se estende por todo o norte do país, é uma das maiores maravilhas do mundo, classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1987.

Assim como um dragão gigantesco, ela desce de forma tortuosa através de desertos, prados, montanhas e platôs, estendendo-se por mais de 21 mil quilômetros.

Com uma história de cerca de 2.700 anos, algumas das seções da Muralha estão agora em ruínas ou desapareceram. Mas a sua grandeza arquitetônica e histórica ainda atrai turistas de todo o planeta.

Outro patrimônio mundial reconhecido pela UNESCO é o Buda Gigante de Leshan, uma enorme estátua idealizada pelo monge chinês chamado Haitong, que esperava que o Buda acalmasse as águas turbulentas que atormentavam as embarcações que viajavam rio abaixo.

Seus planos não eram apenas sobrenaturais – a enorme quantidade de entulho esculpida no penhasco seria depositada no rio, alterando as correntes e acalmando as águas.

E como não mencionar a famosa Cidade Proibida? Situada no coração da cidade de Pequim, o complexo já serviu como palácio para 24 imperadores. Com 74 hectares, é o maior sistema de palácios do mundo, abrigando mais de 8.700 quartos.

É um patrimônio mundial desde 1987 em reconhecimento à sua importância como centro do poder chinês por 5 séculos, bem como por sua arquitetura incomparável e seu papel atual como Museu do Palácio de arte dinástica e história.

A China também esconde outras maravilhas, como uma floresta de pedra que se estende por 500 quilômetros quadrados que inspirou o filme Avatar, uma espécie de portal para o céu, que é um enorme arco natural onde para chegar até ele são necessários subir 999 degraus, além da maior ponte suspensa de vidro do mundo, onde só os mais corajosos ousam atravessar.

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